sexta-feira, 5 de março de 2010

Lã nos Dedos



[ Por estes últimos dias, que representam outro fim, tenho recebido saudações de todos os ângulos obtusos que consigo enumerar. Vou me equilibrando entre o que desejo não ser e o que desejo ter, de volta! Esfrego o relógio por não ter uma lâmpada mágica, estendido sobre esta cama abandonada, vapores a embaciarem os kilómetros e ouço um assobio...aqui! Existe a certeza de saber que nunca seria tarefa sólida este lidar emotivo, prego para estes peixes do silêncio submerso e respiro só quando sei que há luz, sem sombra. Quando adormeço embrulhado na angústia e no desconsôlo ansioso, nu de ti, intermitências aproximam-nos, aos poucos...aos poucos e poucos...]

[ Depois da vida terrena, vêm a vida eterna,
onde os transcendentes iluminam os crentes cá na terra! ]

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