sábado, 21 de janeiro de 2012

Medo Malvado



[ E se, de repente, tudo se resumisse ao desconforto daquele medo que não se desmembra de mim?Ao pânico penoso de não conhecer outro lado, outro sentir, outro não sentir, outro estranho estar que se instala nos ossos até ao ponto da fragilidade? Oh ponte impiedosa sem fim, como foste tão capaz de me voltar a levar a lado nenhum?!...

Conheceu-se a curva da Terra naquela linha que dava a volta e nos amarrava! No fim-de-tarde prateado que nos dava acesso à esplanada da eternidade. Por entre todos aqueles pequenos paraísos sem encaixe onde só se respira uma vez. Uma curva com tudo para dar certo. Pena que faltou Alguém dar o nó... em nós. Vejo agora como tudo é lento e doloroso quando as ruas da geografia não se completam! Quando nem todas as estradas vão dar a Roma! Quando são só as simulações que nos surgem! Vejo agora que deixei de me ver...
...e é nestes pseudo-pensamentos que acabo por resumir o laço do desenlaço!...]

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