segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Um Lembrete Desalinhado



[ Houve um tempo sem hora marcada, numa sala sóbria, decorada com suspiros que iamos engarrafando. Uma atmosfera intermitente no fio da navalha, escavando os pedaços que ninguém é e remendando os ruidos daqueles que nunca foram, em livre arbitrios. Vazio! Pernoitam ecos e ressonâncias na mesa onde gostavamos de estar sentados, num repouso de meia luz, sempre com aquele candeeiro informal e diluido a preencher a imensidao entre ti em mim e eu em nós...
Houve umas tantas imagens que ficaram por reportar, diante o silêncio, ao abrigo de receios que fabricamos só porque havia ferro e fogo em redor. Queriamos criar gestos mas limitamo-nos a criar uma incomensuravel inexistência. ]

[ Tudo foi feito dentro dos parâmetros do banal ]

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